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Sedentarismo: 52% da população brasileira NÃO PRATICA ATIVIDADES FÍSICAS, alertam especialistas

O sedentarismo atinge milhares de brasileiros e pode causar problemas de saúde

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Sedentarismo: metade da população brasileira NÃO PRATICA ATIVIDADES FÍSICAS, alertam especialistas

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Falta de exercícios pode desencadear problemas respiratórios e doenças, como obesidade, diabetes e depressão

 

Um estudo desenvolvido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) apontou que 52% da população brasileira não pratica atividades físicas regularmente. Entre eles, 42% apresentaram problemas de saúde nos últimos 12 meses, enquanto 72% dos que se exercitam com frequência não tiveram constatadas patologias durante o mesmo período.

Diante disso, especialistas se manifestam com preocupação em relação ao sedentarismo, que, junto às doenças decorrentes, causa 300 mil mortes por ano no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade também relata que este número tende a crescer à medida que as pessoas dizem “não ter tempo” para praticar exercícios físicos.

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“O sedentarismo apresenta vários riscos para a saúde, como doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes tipo 2, doenças respiratórias, osteoporose, depressão e ansiedade; e está associado a um maior risco de câncer. Em suma, esse fator é extremamente prejudicial para a saúde, tendo em vista que está relacionado ao aumento de risco para inúmeras doenças, as quais impactam negativamente a qualidade de vida e podem levar à morte. Portanto, é importante destacar que mesmo pequenas quantidades de atividades físicas regulares já podem fazer a diferença e trazer benefícios para a saúde”, afirma Mateus Bortolotto, médico do esporte do time feminino do Internacional.

Sedentarismo e saúde

Atrelado ao condicionamento físico, o efeito dos exercícios na saúde mental também é indiscutível. Ainda de acordo com a OMS, estudos indicam que pessoas moderadamente ativas têm menos probabilidade de serem afetadas por transtornos mentais do que pessoas que não praticam nenhuma atividade.

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Como comenta Eduardo Cillo, coordenador de psicologia do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e doutor em psicologia pela USP, “atividades físicas, além de prevenir doenças, podem trazer grandes benefícios em diversos outros aspectos da vida, como a redução do estresse, a melhora da autoestima, da confiança, das habilidades sociais e, até mesmo, do desempenho na parte cognitiva, como já apresentado em dados”.

Por outra perspectiva, o mundo esportivo também necessita de atenção redobrada com os hábitos saudáveis. Para o Dr. Cláudio Maurício, diretor de serviços médicos do Fortaleza, desde cedo, o atleta profissional precisa fazer escolhas para que possa desenvolver suas habilidades e executá-las em nível competitivo.

“Alimentação regrada, qualidade de sono, abstenção do uso de drogas, atividade física regular e supervisionada são alguns requisitos indispensáveis para o desenvolvimento do atleta que busca ser um profissional de alto nível. Indiscutivelmente, esses hábitos contribuem para o bem-estar físico e mental. O equilíbrio é a chave para crescer de forma saudável”, ressalta o doutor.
Além da prática profissional, a sociedade também busca se exercitar de inúmeras maneiras e em vários lugares, como praças, ginásios e clubes.

“No Brasil, os clubes se tornaram um dos principais locais que as pessoas procuram para um momento de lazer, alinhado à prática esportiva. Essas mesmas organizações fornecem aulas e formam atletas, ensinando a importância e os valores do esporte para a saúde e para a vida”, complementa Paulo Maciel, presidente do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), que atua com mais de 700 instituições em todos os estados do país, contribuindo diretamente para a formação de atletas olímpicos.

Para Victor Schildt, diretor da RECOMA, maior empresa especializada em pisos, infraestruturas e construções esportivas do Brasil, a prática do esporte é indispensável para a sociedade.

“Conseguimos ligar muitos benefícios a isso: o primeiro é contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas, combatendo o sedentarismo; o segundo é fornecer estrutura adequada para a inclusão esportiva, assim como fazemos com os nossos pisos esportivos; e o terceiro é ver esse investimento em centros de esportes sendo agentes de oportunidades de emprego. Mais de 200 cidades já tiveram ginásios reformulados pela Recoma, em parceria com a Secretaria de Esporte do Estado de São Paulo, e essa sempre será a nossa maior bandeira”, conta.

A Penalty, que atua na produção de artigos esportivos desde 1970, destaca outro aspecto que pode ser determinante para a prática de esportes: a amizade.

“Realizamos um estudo que constatou que 35% das pessoas entrevistadas colocam a amizade como um dos principais fatores para iniciar atividades físicas, assim como inspiração para continuar atuando. Essa prática é uma vivência cultural e precisamos reforçá-la, para que mais pessoas adotem esse hábito saudável”, acrescenta Bernardo Caixeta, gerente de marketing e relações esportivas da Penalty.

Mundo corporativo

O mundo corporativo também passou a considerar esse fator como um dos principais pilares na cultura das empresas. Dentre as vantagens, encontram-se maior produtividade, aumento da concentração e da criatividade, bem como mais saúde e bem-estar dentro e fora do ambiente de trabalho.

“Atualmente, as empresas buscam trabalhar de uma forma mais ligada ao esporte, incentivando a prática de exercícios físicos na rotina. Muitas delas oferecem convênio para os colaboradores, dando a oportunidade de acesso à academia ou contato com nutricionistas, por exemplo. Porém, a aceitação por parte destes profissionais segue muito baixa e acaba dificultando a mudança dessa cultura” explica Alex Araújo, CEO da 4Life Prime Saúde Ocupacional.

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