VAGAS DE EMPREGO para comunidade LGBTQIA+ começam a surgir
Durante muito tempo a comunidade LGBTQIA+ sofreu diversos preconceitos, violência e falta de informação por parte dos outros. Essa comunidade demorou décadas para adquirir direitos em alguns lugares do mundo e, em outros, até hoje, não conseguem receber o seu devido reconhecimento.
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Nesse sentido, o preconceito sempre afetou diretamente como essa comunidade vivia, uma vez que era completamente difícil conseguir trabalho caso se assumisse para a sociedade. Todavia, no Mês do Orgulho LGBTQIA+, o debate acerca do emprego e da inclusão no mercado aumentaram significativamente.
Psicóloga fala sobre a inclusão da comunidade LGBTQIA no mercado de trabalho
De acordo com uma pesquisa realizada pelo coletivo #VoteLGBT+, os principais impactos que atingiram essa comunidade nos primeiros meses da pandemia foi a piora da saúde mental, bem como o afastamento da rede de apoio e a falta de fonte de renda. Desse modo, o levantamento que foi feito com 7.292 pessoas demonstra que durante o período pandemico, 6 a cada 10 pessoas LGBTQIA+ perdem o emprego ou a renda.
De acordo com a psicóloga e conselheira da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Jacqueline Resch, ao fazermos um comparativo com as chances de emprego que essa comunidade tinha no passado, hoje, pode-se ver uma abertura singela, mas ela existe. “Eu diria que algumas empresas saem na frente, estão mais sensíveis”, Jacqueline destacou.
No entanto, de acordo com as estatísticas, aproximadamente 75% dessa comunidade ainda esconde sua orientação sexual devido ao preconceito que existe no mercado. “eu diria que a gente está em processo de conscientização e de discussão de como a diversidade é importante para tudo, para o mundo dos negócios, inclusive”, pondera a psicóloga.
“O RH tem que estar consciente de que a gente só vai ter empresas melhores e ambientes de trabalho melhores quando eles forem diversos, quando forem inclusivos, por uma questão de justiça social. Quando você tem diversidade, há também diversidade de visão de mundo. As pessoas vêm de lugares diferentes, de histórias diferentes. Então, elas olham as questões organizacionais também de maneira diferente. Acho que isso é um ganho enorme”, concluiu.
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