Tudo sobre o Alfabeto Japonês: conheça o Katakana, o Hiragana e o Kanji!
Se você gosta de idiomas, possivelmente já pensou em aprender uma nova língua. Mas neste texto não falaremos de inglês, e sim do japonês. Pode parecer algo complexo, mas na verdade aprender japonês não é um bicho de sete cabeças. Basta que se entenda como funciona o alfabeto japonês e tudo fica mais fácil.
Neste texto, vamos falar um pouco sobre o alfabeto japonês e seus diferentes sistemas de escrita: os silábicos hiragana e o katakana, além dos caracteres chineses kanji.
Então, se você quer saber mais sobre o alfabeto japonês e como começar a estudar a língua, confira a seguir!
Saiba mais sobre o alfabeto japonês
Como explicamos, o sistema japonês de escrita possui dois tipos de alfabeto. De um lado, os chamados “kana silabários”, ou seja, o Hiragana e o Katakana. De outro, os caracteres chineses chamados Kanji.
Cada um deles possui o seu próprio propósito, como veremos a seguir. Mas todos fazem parte do alfabeto japonês. Confira a seguir.
Hiragana
O Hiragana é o alfabeto mais usado no Japão, e possui um total de 46 caracteres, que representam sílabas. Assim, para escrever uma palavra com 3 sílabas, no alfabeto japonês, são necessários três caracteres em Hiragana.
Katakana
Já o Katakana, apesar de ser semelhante ao Hiragana, tem características próprias. Ele também possui 46 caracteres que representam sílabas. E, assim como o Hiragana, cada caractere representa um som.
A diferença maior entre eles é que o Katakana é utilizado para escrever nomes de países, palavras de origens estrangeiras ou ocidentais, nomes de produtos e onomatopeias. Ou seja, ele não é tão utilizado assim, apesar de estar bem presente no alfabeto japonês.
Kanji
Por fim, os kanjis podem ser o alfabeto japonês mais complexo para iniciantes. Afinal, ele tem uma lógica totalmente diferente dos anteriores. Neste caso, cada símbolo pode representar uma ideia, um conceito, e até mesmo ter mais de um significado.
Na teoria, é necessário conhecer 1.945 símbolos do kanji para ser considerado alfabetizado no Japão. Contudo, você pode começar a se comunicar no idioma sem precisar decorar tantos deles.
Em resumo: um kanji é um ideograma, ou uma imagem pictográfica que expressa um significado.
Conheça cada um dos alfabetos japoneses
Agora você já conhece os diferentes tipos de alfabetos conhecidos no Japão. A maioria das frases japonesas são uma combinação do hiragana com o kanji. E, lá de vez em quando, do katakana, que é menos utilizado.
O ideal na hora de aprender japonês é dominar o hiragana e o katakana antes, e só então partir para o estudo do Kanji, mais complexo.
Para um brasileiro, falante do português, aprender os alfabetos Hiragana e Katakana pode ser algo bastante intuitivo. Ao menos ao reconhecer os sons. Afinal, são sons que usamos em nosso dia a dia, além de vogais e letras que conhecemos muito mais.
Contudo, existem algumas peculiaridades nesses alfabetos. Por exemplo: algumas letras comuns do nosso alfabeto, como “V” e “L”, não existem nem no Hiragana ou no Katakana. Assim, é comum ouvir japoneses trocando o “V” pelo “B” e o “L” pelo “R” na hora de falar.
Além disso, enquanto algumas vogais A, I, U, E, O e a consoante N são representadas por apenas um caractere, os demais são representados por duas ou mais letras juntas. Ou seja, formando sílabas.
Veja os dois alfabetos abaixo.
Katakana
O Katakana, como mencionamos antes, é usado principalmente para palavras e nomes estrangeiros. Em muitos casos, o uso do katakana acaba sendo semelhante ao itálico no português, sendo usado para transcrever palavras estrangeiras e empréstimos em japonês.
Hiragana
O Hiragana, como já explicamos, é composto por 46 caracteres básicos que representam o silabário, totalizando 71, com os chamados sinais diacríticos. Em geral, quem começa a estudar japonês aprende primeiro o hiragana, e depois passa para o Katakana e o Kanji.
Kanji
Por fim, o Kanji. Como é possível perceber, alguns dos símbolos acima unidos representam uma palavra, ideia ou conceito. Em inglês, podemos ver as palavras Beleza, Eternidade e Vida representadas em kanji na primeira linha da imagem.
Atualmente, existem milhares de kanjis no alfabeto japonês para se usar no dia a dia. Cada um deles com um significado próprio, que depende também do contexto da comunicação. Com o tempo, porém, ele vai ficando mais intuitivo, assim como qualquer outra língua.
Parece complicado, não é? Contudo, é preciso saber que, além de um alfabeto e uma forma de comunicação, kanjis também são uma forma de arte no Japão. Afinal, sua escrita é extremamente delicada, exigindo até mesmo uma ordem para começar a desenhar cada traço.
Mas, aprender vale muito a pena, pois o japonês é um idioma milenar que até hoje encanta culturas ao redor do mundo. 🙂
Conclusão
E então, gostou de aprender mais sobre o alfabeto japonês? Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil e acendido em você o desejo por saber mais sobre o Japão, sua cultura e seu idioma.
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