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STEVE JOBS: gênio ou Idiota?

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Profissionais criativos possuem seus adjetivos e predicados, sejam eles positivos ou negativos. Contudo, no caso de Steve Jobs não seria diferente. Confira a alguns motivos que nos fizeram analisar STEVE JOBS: gênio ou idiota.

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Antes de mais nada, Jobs construiu sua reputação com uma geração de empreendedores de garagem, ajudando a construir o que conhecemos hoje como o Vale do Silício.

Evidente que existem muitos méritos e pontos positivos para Jobs ao longo da sua carreira.

No livro A cabeça de Steve Jobs de Leander Kahney o jornalista que acompanhou por anos a carreira de Steve Jobs relata que o revolucionário e criativo profissional era um poço de contradições.

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Considerado um líder notável por tudo que fez, assim como, Jobs também era dono de um temperamento absurdo, com acessos de raiva e forte impulsividade.

Deixando uma marquinha no universo

Em seu discurso amplamente difundido, Jobs dizia abertamente a todos, principalmente aos seus colaboradores que “queria deixar uma marquinha no universo” assim como “trabalhar com paixão para tornar o mundo um lugar melhor”.

Muitos funcionários e clientes realmente acreditam que a Apple e na cultura do design, da liderança criativa de mercado, no poder de lançar tendências e explorar novos mercados.

Na Apple, a cultura da empresa emana do espírito de Jobs, tanto que no desenvolvimento do primeiro Mac a equipe envolvida trabalhou por mais de 90 horas por semana e adorava isso. Mas como uma coisa dessas pode acontecer? Por uma visão e a motivação de fazer algo diferente.

Jobs cutucava no ego e engajava suas equipes com discursos motivadores, dizia aos colaboradores que eles eram artistas, fundindo tecnologia com cultura. E ele os convencia que estavam diante de uma rara oportunidade de mudar a cara da informática e que eram privilegiados por serem protagonistas disso.

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Conforme entrevista do co-fundador da Apple na revista Macworld em 1984: “sentimos que esta pode ser a melhor coisa que faremos em nossas vidas”.

Montanha-russa do herói e do idiota

É sabido que Jobs era extremamente exigente com os seus subordinados diretos, cobrando alto nível e desempenho de todos nos projetos.

Se alguém não obtivesse êxito instalava-se o reinado de terror, ou seja, existia a constante preocupação e o medo de perder o emprego, ou seja, em um dia você salva o escritório com suas ideias geniais e no outro você se torna desprezível por alguma falha que tenha cometido.

Existem relatos de que Jobs desestabilizava emocionalmente alguns dos seus colaboradores, com gritos para chamar atenção perante toda equipe, assim como ameaças de demissão em elevadores ou mesmo em dias onde o criativo não estava de bom-humor.

Esse fenômeno cancerígeno nos ambientes corporativos é conhecido como a montanha-russa do herói e do idiota.

Em meio a essa dicotomia de comportamentos, Jobs possuía um característica de intimidador. Segundo o psicólogo social Roderick Kramer (veja estudo completo aqui), os grandes intimidadores inspiram as pessoas através do medo e da intimidação, mas não são tiranos por isso. Eles podem ser comparados a figuras paternas, que inspiram as pessoas por meio do medo, mas também pelo desejo de agradar.

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2 Comentários
  1. […] dispositivos eram uma versão (bem mais) barata ao Ipod, que foi lançado em 2001, antes mesmo do Iphone. E só para deixar bem claro, as funções eram todas feitas por interface mecânica, entre outras […]

  2. […] Veja também esse artigo com Steve Jobs: Gênio ou Idiota? […]

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