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Smart Cities: como as novas tecnologias podem melhorar a gestão pública e tornar as cidades inteligentes?

O conceito de Smart Cities (cidades inteligentes) cada vez mais faz sentido para vivermos em lugares melhores, entenda

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Cidades inteligentes: como as novas tecnologias podem melhorar a gestão e a estrutura dos espaços públicos?

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Professor da graduação de Tecnologia em Gestão Pública do Senac EAD destaca iniciativas de sucesso e o papel do poder público, empresas e sociedade

As Smart Cities vem aí!

O conceito de cidades inteligentes define localidades onde as redes e serviços tradicionais são mais eficientes por empregarem soluções digitais, de modo a melhorarem as condições de vida da população e os negócios locais. A afirmação é defendida pela comissão da União Europeia (Smart Cities Marketplace), especializada em criar projetos para aumentar o desempenho dos ambientes urbanos.

Na avaliação dos especialistas, as pesquisas e a amplificação dos estudos sobre o tema cresceram e conquistaram maior interesse da comunidade acadêmica com o fortalecimento da internet (meados da década de 1990) e, consequentemente, com a estruturação da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Portanto, o movimento das cidades inteligentes passou por três etapas de desenvolvimento até chegar à definição que se tem na atualidade.

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No Brasil, a consultoria Urban System monitora e avalia, há oito anos, 11 indicadores que identificam as localidades brasileiras que vêm se destacando como cidades inteligentes. Na edição de 2022, dos 100 municípios avaliados, os três com melhor colocação foram: Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e São Paulo (SP).

 

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No entanto, o professor de graduação de Tecnologia em Gestão Pública do Senac EAD, Marcelo Pupim Gozzi, esclarece que a primeira cidade a receber a certificação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), foi São José dos Campos, no interior do estado de São Paulo.

“Na época, foram avaliados rigorosamente, serviços públicos urbanos, a sustentabilidade local e a qualidade de vida dos moradores. Além disso, outros fatores merecem destaque, entre eles: o Centro de Segurança e Inteligência, na área de segurança pública, a Linha Verde, no transporte coletivo sustentável e o sistema de coleta de resíduos e tratamento de esgoto”, define Marcelo.

Quais as primeiras iniciativas tecnológicas no setor público?

A implementação das tecnologias de automação no território nacional começaram nas residências e se estenderam para empreendimentos privados como condomínios e prédios comerciais. A integração começou com diversos dispositivos, responsáveis por comandarem o acionamento de sistemas de iluminação, equipamentos e monitoramentos efetuados por acesso remoto.
No entanto, Marcelo explica que, por sua natureza, os serviços públicos estão associados ao atendimento de necessidades dos cidadãos. Desse modo, os espaços de aplicação das cidades inteligentes transpõem os limites das edificações privadas ou institucionais.

“Com esse entendimento, as soluções para espaços públicos são desenvolvidas por meio de programas e projetos que visam integrar serviços, com intenso uso da tecnologia e conectividade, de modo a proporcionar mais qualidade de vida. Assim, no âmbito social, as funcionalidades exigem uma gestão integrada entre os setores da administração municipal ou estadual”, argumenta.

Um exemplo prático de inovação e reformulação nos processos de gestão pública pode ser observado no sistema de estacionamento rotativo, no município de São José dos Campos (SP). O projeto ‘Zona Azul’ permite que o motorista pague pelo uso da vaga, sem a necessidade de usar dinheiro em espécie, já que podem ser efetuados com cartões ou boletos bancários, com valores compatíveis ao tempo utilizado.

Quais os desafios para ampliar as funcionalidades tecnológicas?

Na avaliação do professor do Senac EAD, os maiores desafios para aumentar as aplicações tecnológicas, ainda estão ligadas às deficiências das estruturas que não contam com recursos tecnológicos necessários.

“Outros fatores que precisam ser superados são: parques tecnológicos que ofereçam suporte aos dispositivos utilizados, falta de conhecimento para o uso adequado e conscientes das aplicações e recursos para investimentos em sistemas e equipamentos”, esclarece.

Outro ponto importante destacado por Marcelo é a falta de profissionais nas soluções oferecidas pelas cidades inteligentes. São necessários especialistas em áreas que se interconectam à eficiência das atividades, entre eles: gestores públicos, cientistas de dados, analistas de sistemas, engenheiros, advogados, economistas, entre outros.

“De nada adianta a conexão entre equipamentos e sistemas pela Internet e o investimento em sistemas que integram todos os elementos e softwares em um sistema, sem a preocupação e atenção aos novos modelos de gestão necessários e capital humano para trazer a sustentabilidade das soluções adotadas”, acrescenta.

Crédito da imagem: Unsplash

 

Como contribuir para que existam mais cidades inteligentes?

Na avaliação do professor do Senac EAD, para que seja possível viabilizar a implementação de cidades inteligentes, o primeiro passo é contar com uma gestão pública que consiga dialogar e firmar ações conjuntas com outros setores da sociedade.

“Essa integração deve ocorrer, também, com parceiros privados, que são detentores do conhecimento específico, associado aos recursos tecnológicos empregados. Assim, a segurança física e dos dados dos sistemas empregados é elemento fundamental para a sustentabilidade da cidade inteligente”, analisa.

Por último, Marcelo lembra que a tecnologia 5G, em fase de implantação no País, será fundamental para aumentar a quantidade e eficiência de cidades inteligentes. Lembrando que a Internet das Coisas (IoT), softwares e sensores oferecem muitas possibilidades, contudo, demandam alta velocidade de conexão entre todos os elementos do sistema.

Para quem tem interesse em iniciar uma carreira na área de cidades inteligentes, pode optar por algumas graduações disponibilizadas pelo Senac EAD:
– Tecnologia em Gestão Pública;

– Análise e desenvolvimento de sistemas;

– Tecnologia em Banco de dados;

– Tecnologia em Defesa cibernética;

– Tecnologia em Gestão da tecnologia da informação;

– Tecnologia em segurança da informação;

– Tecnologia em redes de computadores.
E uma boa notícia: as inscrições para todas as graduações do Senac EAD estão abertas e terminam no dia 6 de agosto. Confira os detalhes de cada curso e, ainda, o edital e descontos oferecidos.

Sobre o Senac EAD

Com 77 anos de atuação na educação profissional, o Senac foi pioneiro no ensino a distância no Brasil. A primeira experiência nessa modalidade se deu em 1947 com a Universidade do Ar, em parceria com o Sesc, que ministrava cursos por meio do rádio.

A partir de 2013, com o lançamento do portal Senac EAD, a instituição ampliou a sua atuação em todo o país. Hoje, oferece um amplo portfólio de cursos livres, técnicos, de graduação, pós-graduação e extensão a distância, atendendo todo o Brasil e apoiados por mais de 380 polos presenciais para avaliações. Acesse aqui a programação completa de cursos do Senac EAD.

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