BRANDING: POR QUE a marca Vert teve que trocar de nome (agora VEJA) em 2024? entenda
Vert se despede, Veja chega: Entenda a mudança de nome da marca de tênis no Brasil
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O universo dos tênis ganha um novo capítulo no Brasil com a mudança de nome da icônica marca Vert para Veja. O movimento estratégico, anunciado este mês em um jantar exclusivo nos Jardins, revela os bastidores de uma decisão que vai além do simples rebranding.
Sébastien Kopp, sócio fundador da empresa francesa, compartilhou detalhes dessa transformação em uma entrevista exclusiva à Forbes.
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A trajetória da Vert e a origem da Veja
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Fundada há quase duas décadas, a marca que inicialmente se apresentou ao mercado brasileiro como VERT (que significa verde em francês) teve sua estreia em 2014. Essa escolha foi uma resposta estratégica a desafios legais, uma vez que o nome original já estava registrado. No entanto, seu DNA sempre foi profundamente brasileiro, mantendo sua produção no país.
A ideia de reinventar o tênis surgiu em 2004, quando Kopp e seu sócio François-Ghislain Morillion, ambos com 25 anos na época, decidiram criar um produto que combinasse design, comércio justo e sustentabilidade. Assim nasceu a Veja, um ano depois, com design parisiense e produção brasileira, utilizando matérias-primas nacionais.
A consolidação e o novo capítulo
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Hoje, os tênis Veja são vendidos em mais de 100 países, somando 14 milhões de pares comercializados ao longo da história da marca. Com uma equipe de mais de 500 pessoas e uma abordagem única que exclui publicidade, estoque e investidores, a marca tem presença consolidada em diferentes continentes.
A escolha pelo nome Vert no Brasil, apesar de estratégica, sempre trouxe um certo desafio de comunicação para a empresa. Agora, após 10 anos de operação no país e com a marca estabelecida, a mudança para Veja representa uma unificação global da comunicação da marca.
Por que mudar agora?
Para Kopp, a decisão de mudar o nome no Brasil vem do desejo de unificar a comunicação da marca globalmente. “Agora, 10 anos depois, a marca está estabelecida e acreditamos que essa mudança vai nos fortalecer ainda mais”, afirma o sócio fundador.
Ele reconhece que a transição pode gerar algum impacto no posicionamento da marca, mas está confiante na capacidade da empresa de comunicar a mudança de forma eficaz aos seus clientes brasileiros.
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A essência da Veja e a continuidade da operação
Apesar da mudança de nome, a essência da marca permanece inalterada. A Veja continua comprometida com suas cadeias de produção sustentáveis, que incluem o uso de borracha nativa da Amazônia no Acre, algodão orgânico agroecológico no Ceará e agora também a incorporação de PET em Minas Gerais. O Brasil, segundo Kopp, é o coração da Veja há duas décadas, e esta mudança representa um momento de renascimento para a marca.
Em resumo, a mudança de Vert para Veja não é apenas uma questão de nomenclatura, mas uma evolução estratégica que reflete o crescimento e amadurecimento da marca no mercado brasileiro e global.
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