POLÊMICA: estudo revela pureza do chocolate
A polêmica está no ar! Estudo revela a pureza do chocolate fabricado aqui no Brasil.
Será que ele contém muita gordura? Será que temos um produto de qualidade?
Bora conferir tudinho sobre o assunto!
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Estudo revela pureza do chocolate no Brasil
Estudo revela que 98,1% dos chocolates industrializados não têm conservantes e 95,2% não possuem corantes
Levantamentodo Ital, com apoio da Abicab, integra publicação da série Alimentos Industrializados 2030, dedicada a análises sobre diversas categorias de produtos consumidos pelos brasileiros
Com objetivo de traçar um panorama geral sobre os chocolates industrializados comercializados no Brasil, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, lançou nesta sexta-feira (24) estudo em que analisou as composições e valores nutricionais de 483 produtos de chocolate. Intitulada Chocolates Industrializados: alimentos para socialização e nutrição, a publicação gratuita contou com apoio da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab).
As informações contidas nos rótulos de cada chocolate foram avaliadas levando em consideração características como saudabilidade e bem-estar, matérias-primas e aditivos. Nas formulações dos produtos estudados, foi possível identificar que 99,6% não incluem antioxidantes, 98,1% não possuem conservantes e 95,2% são isentas de corantes. Também ficou comprovada a presença de teores de proteínas, fibras e polifenóis.
“Esse é o décimo estudo da série Alimentos Industrializados 2030, que visa disponibilizar informações de interesse do consumidor brasileiro com clareza e embasamento técnico-científico. Detalhamos os conteúdos nutricionais dos produtos que comumente são tachados genericamente como não saudáveis, contrapondo mitos e preconceitos”, afirma Luis Madi, diretor de Assuntos Institucionais do Ital e coordenador do projeto. “Está na missão do Instituto contribuir para a evolução da área de alimentos em benefício do consumidor, assim como está na missão da Secretaria de Agricultura promover a oferta de alimentos saudáveis com agregação de valor e melhoria da qualidade de vida da população”, destaca.
O presidente da Abicab, Ubiracy Fonsêca, destaca a importância da desmitificação de conceitos. “Nenhum alimento pode ser analisado de forma isolada. O chocolate é um produto de indulgência que pode ser inserido no contexto de uma dieta equilibrada e associado à prática regular de atividade física. É fundamental que esses aspectos sejam trazidos para o âmbito científico”, pontua.
O estudo faz parte do projeto Alimentos Industrializados 2030, que busca consolidar bases de um sistema alimentar saudável e sustentável, informando com dados técnicos e científicos e contrapondo mitos e preconceitos sobre alguns alimentos.
Sobra a Abicab
A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), fundada em 1957, representa os principais fabricantes nacionais junto às esferas pública e privada no Brasil, onde esses setores geram cerca de 34 mil empregos diretos e exporta para mais de 169 países.
Representando atualmente 92% do mercado de chocolates, 68% de balas e gomas e 62% de amendoim, a Abicab tem como objetivo desenvolver e promover as indústrias associadas, estimulando ações para o fomento dos mercados interno e externo, consumo responsável dos produtos, promoção da cadeia sustentável e segurança do alimento.
Sobre o Ital
O Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), localizado em Campinas/SP, é uma instituição líder em pesquisa aplicada na América Latina. O Ital tem um papel central na inovação do setor de alimentos, realizando pesquisa, desenvolvimento e serviços tecnológicos especializados nas áreas de alimentos e bebidas, ingredientes, processamento e embalagem.
Fundado em 1963 como uma instituição pioneira em tecnologia de alimentos no Brasil, o Ital é um dos institutos de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Atualmente o Instituto congrega centros tecnológicos especializados em produtos cárneos, laticínios, cereais, chocolate e confeitos, panificação, frutas e hortaliças, proteínas vegetais e embalagem. As atividades de PD&I são apoiadas por laboratórios de referência em microbiologia, química, análises físicas e sensoriais. Alianças e projetos estratégicos para inovação são direcionados pela Plataforma de Inovação Tecnológica do Ital (PITec).
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