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Adubo humano?

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Como assim Adubo Humano? Tanto no Brasil quanto no mundo todo é muito comum depois que um ente querido falece as pessoas fazerem um velório e enterrarem esse ente. O ato de enterrar o corpo humano é uma herança cultural da Igreja Católica.

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No entanto, embora essa prática seja um resquício cultural, a prática de enterrar corpos pode ser extremamente prejudicial ao solo. Em vista disso, setores dos Estados Unidos da América mobilizaram-se para tentar reverter essa prática de uma forma mais ecológica.

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Adubo Humano?

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Devemos concordar que devemos decidir o que deve ser feito com o nosso corpo depois de deixarmos de existir nesse planeta. Pelo contrário, essa decisão ficará a critério da nossa família. No território brasileiro, a cremação e o enterro são as soluções mais comuns utilizadas quando trata-se da morte.

No entanto, entre esses métodos, o enterro é o mais prejudicial ao solo e, em detrimento disso, novos métodos alternativos começaram a ser pautados, transformando a realidade do mundo paulatinamente.

O método “Redução Orgânica Natural”.

O método que passou a ser adotado nos Estados Unidos no ano de 2021 também é conhecido como “Redução Orgânica Natural”. Nesse sentido, é importante destacar que esse método trata-se de um funeral que opera de maneira muito mais sustentável quando comparamos com os enterros tradicionais.

Em vista disso, a prática desse funeral consiste basicamente na transformação dos restos mortais humanos em solo rico em nutrientes que pode ser aproveitado para cultivar a vida por meio de um processo de aceleração natural.

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Além disso, é fundamental deixar claro que nos Estados Unidos, Nova York e mais outros cinco estados norte-americanos legalizaram essa prática mais sustentável que promete ser extremamente mais benéfica ao solo e ao meio ambiente.

Mas como funciona esse método na prática?

É simples, podemos dizer que o corpo basicamente é armazenado dentro de uma caixa que possui em seu interior materiais orgânicos biodegradáveis, como folhas de árvores, lascas de maneiras, entre outros materiais naturais. Esse seria o processo de Armazenagem por exemplo. Então, depois do processo de Armazenagem os restos mortais passam a ser transformados por consequência em material orgânico.

Esse processo de decomposição dura cerca de um mês mas pode variar. Então, depois do processo de decomposição, chega o momento do processo de Utilização. Este processo é a etapa final no qual, depois que os restos de ossos forem triturados, todo o material orgânico é devolvido às famílias para que possam ser utilizados em hortas e jardins.

Os efeitos positivos desse novo método para a sociedade.

De acordo com a fundadora e diretora-geral da empresa Recompose, Katrina Spade, essa ideia pode ser uma grande saída para ações mais ecológicas no futuro da sociedade. Conforme apontam os levantamentos feitos por sua equipe, ao que tudo indica, se todos os moradores dos Estado de Washington, por exemplo, optassem por utilizar esse processo método de enterro, possivelmente depois da morte seria viável evitar o lançamento de 500 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera terrestre pelo menos em dez anos.

Em uma escala geológica, dez anos é um piscar de olhos, portanto, seria uma maneira eficiente de ajudar o meio ambiente em uma escala sem precedentes. No entanto, embora alguns estados norte-americanos tenham aceitado essa nova abordagem, alguns ainda estão relutantes.

É preciso vencer séculos de tradição e cultura herdadas para que a sociedade entenda que o método de enterro usado é muito prejudicial para o planeta e para os corpos hídricos dos quais bebemos água, por exemplo. No que se refere ao Brasil, ainda não se sabe se esse método será aceito com facilidade ou se o debate será mais difícil. Do ponto de vista ecológico é uma decisão sabia de se fazer.

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