Branded Content: quando vale a pena pagar por uma publicação?
Há situações em que uma publicação deve ser veiculada pelo apelo ou necessidade de uma marca realizar divulgação em grandes veículos para atingir determinados públicos pré estabelecidos. Essa ideia surge por meio do entretenimento, seja ele qual for, focado, alinhado e respondendo exatamente ao que o público espera.
Branded Content: quando vale a pena pagar por uma publicação?
Dadas essas situações e características, há um alinhamento entre a necessidade ou não do conteúdo patrocinado, chamado de Branded Content. Dessa forma, o conteúdo de marca (tradução literal), é envolvido pela ligação à sua tradução, necessária uma especificação para que ele faça sentido a um público. Desta forma, estando sempre alinhado com as diretrizes da marca que está propondo o conteúdo.
Mas, o Branded Content não é um método de venda, não é publicidade e nem propaganda. Entretanto, pode ser marketing para uma marca. A ideia não é pensar em lucros, mas sim em uma fidelização. Com isso, o público deve criar conexão e até mesmo recorrência. Ou seja, em muitos casos, como forma de atingir diretamente o público, o Branded se faz relevante e necessário, mas não como um retorno financeiro imediato, afirma, Stephanie Haidar – jornalista.
A cultura ocidental, durante muitos anos foi “bombardeada” pelo marketing e publicidade, a ponto de os consumidores entenderem o jogo e não mais cederem a esse tipo de abordagem. Dessa forma, reforça-se a necessidade em entender onde se quer chegar com o conteúdo. Porque, se é apenas para fazer propaganda, talvez o interesse em um especial publicitário seja mais eficaz do que o conteúdo de marca.
Desta forma, na assessoria de imprensa é comum a utilização de Branded Content como forma de exposição da marca em portais, revistas e jornais. Outrossim, com o intuito de gerar reconhecimento e percepção a um assunto ligado àquilo que a marca quer. Por isso, tudo se dá pelo alto fluxo de informações recebidas por jornalistas diariamente e acaba sendo um meio de burlar as barreiras e dificuldades de publicação de um release ou campanha.
Essa é uma estratégia que, além da questão do público, pode ser útil para aumentar a percepção para com os jornalistas dos veículos procurados. Tendo em vista o conteúdo e o chamado “top of mind”, que é a primeira marca que vem à cabeça quando um consumidor é perguntado uma questão sobre uma categoria. Ou seja, a porcentagem de consumidores que lembram de uma determinada marca de forma rápida pode ser medida.
Para empresas já consolidadas e com inserções quase que orgânicas em portais, sites e afins, o Branded Content pode ser utilizado em campanhas com novidades sobre a empresa. Entretanto, é comum em startups que estão inicinado, procurar essa opção quase que como um meio de aparecer em mercados já consolidados e mostrarem suas diferenças. Afinal, mesmo de maneira proativa, determinados veículos já estão com seus “top of mind”, dificultando inserções de novos players.
Por mais redundante que possa parecer, o Branded é uma forma de marcar a marca. Ele apresenta aspectos de interatividade maior com um público escolhido. Desta forma, deve ser utilizado de maneira pontual para atrair a esse público um conceito e percepção buscado em determinada ação, gerando um valor além do financeiro. Um valor de imagem.
*Stephanie Haidar é jornalista há mais de 7 anos. Formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, foi âncora da Rádio CBN, com passagens pelo Jornal da CBN, CBN Campinas, CBN Brasil e Estúdio CBN. Já escreveu para portais como R7 e fundou o blog Partiu Líbano. Se especializou em assessoria de imprensa com foco na reputação e posicionamento de porta-vozes. Produtora de podcasts e conteúdos digitais para empresas.
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