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6 coisas para saber sobre a vacina da Pfizer para COVID-19

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Todo dia surgem bastante notícias acerca da vacina para COVID-19, o que nos deixa com, pelo menos, um pingo de esperança. De acordo com a Pfizer e a BioNTech a sua vacina apresentou 90% de prevenção contra infecções para essa doença que nos colocou nessa situação em 2020. Ou seja, se os dados continuarem positivos a medida que o estudo avança, essa vacina poderá representar o início do fim da pandemia. No entanto, cabe ressaltar que esses resultados não garantem uma vacina bem sucedida. Afinal, o que temos até agora são resultados positivos, porém preliminares. Por isso, trazemos aqui 6 coisas para saber sobre a vacina da Pfizer para COVID-19:

1 – A vacina parece funcionar em mais de 90% dos casos:

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Essa é uma das primeiras vacinas a apresentar uma taxa de eficácia de 90%. Ou seja, 9 a cada 10 pessoas que se vacinarem estarão imunizadas contra COVID-19. Para se ter uma ideia, especialistas em saúde diziam que uma vacina contra Covid-19 com eficácia entre 60% e 70% já seria uma grande vitória. Além disso, alguns governos até aprovariam uma vacina com taxa de eficácia em 50%, por exemplo. Agora, 90%? Isso é melhor do que a maioria dos cientistas e especialistas ousaram sonhar.

2 – São necessárias duas doses da vacina:

E se, finalmente, a vacina for um sucesso, as pessoas precisarão tomar duas doses dela com, pelo menos, três semanas entre a primeira e a segunda dose. Ou seja, isso aumenta o desafio em questão de logística e abastecimento. Afinal, se são necessárias duas doses por pessoa, precisaremos produzir e distribuir pelo menos 14 bilhões de doses para imunizar todas as pessoas no planeta Terra.

3 – Não sabemos se a vacina funciona em casos mais sérios da doença e por quanto tempo ela será efetiva:

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A grande dúvida, nesse momento, é por quanto tempo e para quem a vacina é 90% efetiva. De acordo com a Pfizer, ainda não é evidente se a vacina funciona para os que apresentaram casos mais severos de COVID-19. Ou seja, as pessoas que foram internadas por causa da doença. Além disso, também não se sabe por quanto tempo a imunidade gerada pela vacina dura no corpo humano. Pode ser para sempre ou por apenas alguns meses.

4- Não sabemos se as pessoas vacinadas ainda podem ser portadoras do vírus:

Outra grande dúvida é se, uma vez vacinadas (ou duas ;)) as pessoas ainda poderão portar o SARS-CoV-2 ( vírus causador da doença). Então, nesse caso, se as pessoas ainda puderem carregar o vírus, elas ainda poderão espalhar para as outras pessoas. Por mais que elas mesmas não desenvolvam a doença.

5- Os resultados ainda não foram revisados por pares:

Ainda, é importante ressaltar que as descobertas da Pfizer e BioNTech ainda não foram revisadas por pares. Isso não quer dizer que o que eles descobriram esteja incorreto. Mas ainda falta um importante passo, que é se aprovar isso por meio de um rigoroso processo de método científico.

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6- Se tudo der acerto, a maioria das pessoas ainda esperarão mais um pouco para receber a vacina:

A vacina poderá receber autorização de uso de emergência antes do final do ano, nos Estados Unidos. Mas isso depende de como será a fase 3 do estudo. Agora, na segunda semana de novembro completará dois meses desde que os voluntários tomaram a segunda dose da vacina. Isso significa dois meses de dados. Ou seja, se as pessoas não apresentarem efeitos colaterais, até o final do ano a vacina poderá ser aprovada nos EUA.

E, se esse for o caso, de acordo com a Pfizer teríamos 50 milhões de doses disponíveis em todo o mundo até o final deste ano. E mais 1,3 bilhões de doses disponíveis até o final de 2021. No entanto, com esses números ainda teremos 6 bilhões de pessoas sem vacina até 2022. Claro que, desconsideramos aqui outras vacinas que também estão em estudo e podem ser aprovadas.

Por fim…

Enfim, isso é uma notícia promissora e que colocará um sorriso de esperança em no rosto de algumas pessoas. Mas, por outro lado, é mais inteligente mantermos as nossas expectativas um pouco mais baixas. Pelo menos, até a Pfizer completar a fase 3 dos estudos e os resultados forem revisados por pares.

Porém, conforme a fala do vice presidente da Pfizer, William Gruber, isso é algo extraordinário. Gruber trabalha há 35 anos com desenvolvimento de vacinas e completa sua fala dizendo que isso realmente são boas notícias para que possamos lidar com essa pandemia e nos tirar dessa situação.

 

E já que estamos falando em um possível fim da pandemia, clica aqui e confere esse artigo sobre 5 comportamentos pós COVID-19.

 

Fonte: Michael Grothaus / Fast Company
Imagem destacada: Foto de Gustavo Fring no Pexels

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