design gestalt

Quem estuda ou trabalha na área do design com certeza já ouviu falar de Gestalt. Mais importante que saber de sua existência é entender como ela funciona para poder utilizar em suas criações. Pois bem, Gestalt nada mais é do que um estudo de percepção de formas e padrões visuais. Ou seja, como os seres humanos percebem as formas. Desse modo, para interpretar uma forma, nosso cérebro precisa de análises internas e externas. Assim sendo, as externas partem da luz que o objeto reflete em nossa retina. Enquanto isso, as internas são aquelas às quais nosso cérebro reage de forma fisiológica a este estímulo. Nesse processo, nosso sistema nervoso tenta juntar todas as formas que observamos e relacionar com algo que já vimos antes. Talvez você goste de ler: Marketing digital: principais tendências de consumo para 2022 BRASKEM | O design sustentável de embalagens que faz toda a diferença A história da Gestalt Estudada desde o final do século XlX como parte da psicologia experimental, a Gestalt começou com conceitos psicológicos e filosóficos sobre o consciente humano. Atualmente no design, ela contribui para a criação de formas e tudo que será passado através delas. A Gestalt é sobre como as pessoas entendem as informações passadas pelas criações. Logo, tendo compreensão dela, podemos entender porque algumas formas agradam mais do que outras. Nesse sentido, suas leis podem ser utilizadas para formar padrões mais agradáveis. Isso pode acontecer de forma inconsciente, pois como estas regras partem do nosso sistema nervoso, muitas vezes seguimos o que é agradável e acabamos aplicando sem notar. Contudo, também é possível fazer isso de forma consciente, para melhorar a qualidade das criações. Por fim, para sabermos como utilizar ela, precisamos ver as chamadas Leis de Gestalt. Leis de Gestalt A Gestalt possui algumas leis, e tendo conhecimento delas, você consegue diferenciar suas aplicações e melhorar a qualidade do seu trabalho. Confira abaixo cada uma delas: Unidade É quando a unidade se encerra em si mesma, ou quando várias unidades se juntam para construir um só elemento. Quando falamos de unidades, podemos utilizar cores, pontos, linhas. Proximidade Quando os elementos estão próximos, e conseguimos percebê-los como um só. Como se fizessem parte da mesma unidade. Continuidade Quando a proximidade ou a ordem em que os elementos são inseridos dão a impressão que eles seguem em uma determinada direção. Segregação Quando conseguimos separar um ou mais elementos de um todo, utilizando elementos como cores, sombras, pontos, linhas ou uma textura diferente. Unificação É quando dois elementos iguais conseguem existir de forma harmônica numa composição, tornando a imagem coerente. Semelhança Trata-se de uma composição de elementos semelhantes, que acabam se agrupando devido a esta mesma aparência. Isso pode se dar por cores, formas, texturas ou mesmo tamanhos. Fechamento Quando os elementos são agrupados de um jeito que o nosso cérebro consegue interpretar uma forma completa, com base em uma forma já definida. Ou seja, através de silhuetas nosso cérebro é capaz de fechar um desenho e interpretar uma imagem. Pregnância da forma Por fim, essa lei diz que, quanto mais evidente for a forma, mais pregnância ela tem. Entre outras palavras, fica mais fácil a compreensão dela. Isso tem relação com o grau de compreensão e a rapidez de interpretação daquele objeto. Então, o que você achou desse artigo? Comente, compartilhe esse conteúdo e nos siga no Instagram, Facebook e Spotify. Dessa forma você poderá acompanhar todas as novidades sobre o mundo da criatividade!

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O que é Gestalt e como essa psicologia funciona no design