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Novidades em games para 2023!

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Embora o mundo em uma esfera social e política tenha avançado significativamente em algumas pautas que tange a igualdade de gênero na sociedade, isso não significa que o mundo hoje é extremamente igualitário em distintas esferas. Acreditar nisso, inclusive, é um grande equívoco.

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Nesse sentido, devemos concordar que a indústria dos games é completamente dominada por homens. Mas o que isso significa de fato? Essa premissa indica que os jogos sempre irão tender a ter menos personagens femininos e os que existem na maioria dos casos são extremamente sexualizados.

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No entanto, geralmente, as soluções surgem do embate, do contraponto. Nessa perspectiva, a organização internacional sem fins lucrativos Girls Who Code começou a movimentar-se em direção ao fechamento dessa lacuna que existe no mundo dos games. Dessa maneira, a organização está lançando o Girls Who Code Girls, uma experiência móvel de desktop que permite os usuários a desenvolver e programar seus próprios avatares.

De acordo com a CEO da Girls Who Code, Tarika Barrett, em um comunicado, disse:

“Ao transformar usuários em criadores, estamos capacitando nossa comunidade a usar a codificação para derrubar o status quo e imaginar um futuro em que eles possam aproveitar sua paixão e criatividade em uma carreira em tecnologia […] queremos que nossos alunos saibam que merecem ocupar espaço nos jogos e no desenvolvimento de jogos e podem criar personagens que reflitam as melhores partes de quem são”.

Criando os seus próprios avatares.

Desenvolvida em parceria com a agência criativa Mojo Supermarket e com o estúdio de produção interativa Make Me Pulse. A iniciativa Girls Who Code Girls foi lançada no dia 5 de dezembro de 2022 com a finalidade de dar o início à Semana de Educação em Ciência da Computação. Essa iniciativa consiste na ideia de ensinar aos usuários quatro tipos distintos de linguagem de programação, sendo essas, CSS, HTML, JavaScript e Python.

Dessa maneira, por meio dessa linguagem de programação, os usuários podem desenvolver seus avatares personalizados, modificando as roupas, penteados, tipo de corpo e etc. Por meio dessa iniciativa os usuários podem compartilhar as suas criações e adicioná-las em mídias sociais e em galerias licenciadas para que esses personagens possam ser compartilhados com desenvolvedores de jogos.

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Em um comunicado, a diretora criativa do grupo Mojo Supermarket, Kate Carter, disse: “Com Girls Who Code Girls, nos propusemos a atingir dois objetivos […] primeiro , forneça às meninas e mulheres jovens um ponto de entrada divertido e criativo para experimentar o código.

E segundo, chamar a atenção para o fato de que, se mais mulheres codificassem personagens de videogames, elas se pareceriam mais com mulheres reais. Nossa ambição é que, com cada linha de código que você digita, você pode influenciar o futuro das mulheres nos jogos”.

Os videogames e as mulheres: uma perspectiva histórica.

Embora o mundo dos jogos eletrônicos ainda seja dominado por homens em uma escala significativa, a relação do público feminino com os jogos começou no ano de 1978. Essa data, por sua vez, refere-se a oito anos após o lançamento do primeiro videogame do mundo todo, intitulado de Magnavox Odyssey. Nessa época, uma mulher chamada Carol Shaw foi a primeira a fazer parte da programação, é um jogo em toda história da humanidade até então.

Além disso, é importante destacar que Shaw realmente era a única mulher que fazia parte de uma grande equipe de desenvolvedores.

Além disso, é importante deixar claro que, de acordo com a pesquisa Game Brasil. Realizada no ano de 2021, chegou-se ao resultado de que 72% dos participantes entrevistados disseram que possuem o hábito de jogar diversos jogos eletrônicos no seu cotidiano.

No entanto, mais de 5% são representados por mulheres, que fazem parte de mais da metade do público de jogos de videogames no território nacional.

Porém, um dado que acabou chamando a atenção nessa pesquisa é o fato de que dessas mulheres que costumam jogar jogos. Ou seja, cerca de 62% preferem jogar jogos de dispositivos móveis, não atendo-se muito aos consoles da nova geração e também das antigas. No final das contas, o mundo está caminhando para um ponto mais igualitário e o mesmo vem ocorrendo, em certa medida, no mundo dos games. Mas isso não significa que a luta das mulheres não continue.

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