O Futuro do Romance: Namoradas Virtuais com Inteligência Artificial Estão Arrasando!

Se você possui uma Alexa em casa, ou mesmo uma assistente virtual no seu celular, já interage todos os dias com Inteligência Artificial. No caso de muita gente, isso até já virou rotina. Porém, no melhor estilo “Her”, tem gente por aí pagando para ter um relacionamento com as chamadas namoradas virtuais.

Apelidadas de “AI Girlfriend”, essas namoradas virtuais podem até parecer coisa de filme de ficção científica, mas a prática já virou moda em muitos países do mundo. Tendo adeptos, inclusive, no Brasil.

Mas será que essa tendência é algo positivo? Quais são os riscos em investir em uma relação com robôs?

Para saber tudo isso e ainda mais, entendendo melhor sobre a tendência das AI Girlfriends, confira o texto completo a seguir e saiba tudo sobre as namoradas virtuais.

Namoro virtual x namoro na vida real: a linha entre ficção e realidade

Para começar a falar de Inteligência Artificial, é legal pensarmos no filme que já citamos anteriormente, “Her”, ou “Ela”, na tradução para o português.

Lançado em 2023 e estrelado por Joaquin Phoenix, esse é um daqueles filmes que fazem a gente pensar sobre relacionamentos e tecnologia. E o mais importante: sobre os limites muitas vezes tênues entre os dois mundos.

Na história, o protagonista Theodore (Joaquin Phoenix) tem um romance com Samanta, uma Inteligência Artificial personificada pela voz de Scarlett Johansson.

No início do filme, Theodore compra a IA como uma espécie de amiga virtual, além de assistente e sistema operacional. Porém, com o tempo, uma espécie de relacionamento começa entre os dois.

A pergunta que fica é: é possível ter um relacionamento de verdade com uma Inteligência Artificial?

A resposta pode ser óbvia para algumas pessoas, mas não para outras. É por esse motivo que as namoradas virtuais têm se tornado tão populares.

O que são as AI Girlfriend, as famosas namoradas virtuais?

Mas, afinal, como as namoradas virtuais funcionam? Enquanto o ChatGPT não demonstra sentimentos nas conversas, desenvolvedores já estão buscando formas de criar os chamados robôs afetivos. Não necessariamente IA com sentimento, mas com a possibilidade de simular um sentimento ou emoção.

Entre os aplicativos de AI Girlfriend mais populares do momento estão o Replika e o VirtualMate.

Com mais de 10 milhões de usuários, a Replika, por exemplo, permite criar uma companheira virtual personalizada. Ou seja: você pode decidir quais serão as características físicas e de personalidade da sua namorada virtual, assim como escolher assuntos de interesse para suas conversas.

Essa tecnologia também é chamada de “AI Companions”, uma espécie de companhia virtual que busca ser próxima a de um humano. Porém, as namoradas virtuais estão bem longe de namoradas na vida real. Uma das características deste robô, por exemplo, é jamais dizer “não” a um pedido de seu usuário.

O perigo das assistentes que prometem ser “namoradas” virtuais

Por fim, essa novidade obviamente possui o seu lado mais obscuro. É claro que a Inteligência Artificial é sim capaz de trazer impactos positivos na vida das pessoas.

Entretanto, a ideia de ter uma “namorada virtual” pode acabar se confundindo com um relacionamento da vida real. E mais do que isso: afastando pessoas de se relacionarem com outras pessoas, no mundo longe das telas.

Afinal, por mais que o usuário queira acreditar no contrário, uma AI Girlfriend nada mais é do que um robô, treinado e desenvolvido para emular emoções e conversas. Mas nunca alguém que pode ter uma conexão real com outro ser humano.

Não há nada de errado em fazer uso de aplicativos como o Replika, que criam namoradas virtuais. É preciso, apenas, nunca perder a noção entre o que é de verdade e o que existe apenas no mundo virtual.