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Erica, o robô criado para rir e ter empatia!

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Não é novidade para ninguém que nos últimos anos a tecnologia vem avançando de forma exponencial, basta olhar os celulares antes do ano de 2007 e os smartphones que carregamos em nossos bolsos hoje. Sem mencionar, também, os bancos digitais, os novos videogames, novas tecnologias de conexão e etc. Nesse sentido, o próximo passo que a sociedade irá dar em relação à mecânica está relacionado com robôs humanoides. Já pensou um dia você ir visitar a sua vó que mora longe e, ao entrar na sala, você se depara com ela rindo com outra companhia? Mas detalhes, a sua companhia é um robô humanoide.

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Cenas como essas não irão ocorrer, obviamente, no ano que vem ou nos próximos 5 anos. No entanto, para torná-la possível, uma equipe de cientistas está trabalhando dia e noite para alcançar esse objetivo. Os pesquisadores da Universidade de Kyoto, localizada no Japão, estão ensinando um robô humanoide a rir em resposta a um riso feito por um humano. Desse modo, o robô humanoide chamado de Erica, possui a habilidade de detectar quando uma pessoa está rindo, decidindo se é apropriado ou não rir de volta, podendo variar de uma risada sutil ou uma risadinha mais ruidosa.

Agora os humanoides vem!

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Além disso, a pesquisa que foi publicada recentemente pela revista Frontiers in Robotics and AI (Fronteiras da Robótica e da Inteligência Artificial, em tradução livre), foi feita com um robô humanoide que possui a voz humana sintetizada e é capaz, também, de postar e de mover os seus olhos enquanto conversa com os humanos. A ideia dos cientistas é realmente construir sistemas de IAs que sejam mais empáticos. Geralmente, quando as pessoas pensam em robôs, sempre é projetada a ideia de tarefas tediosas, como empilhar caixa pesada em um depósito, ou colher vegetais, limpar a casa, essas tarefas que as pessoas evitam fazer sempre que podem.

Por conseguinte, é importante enfatizar que depois que os cientistas treinaram o algoritmo para conseguir diferenciar as características de cada tipo de risada, tornou-se mais fácil deixar natural a resposta de Rica. De acordo com Divesh Lala, um dos autores do estudo, “Se você assumir que todas as risadas são iguais, você vai responder a todas elas, mas se você não responder a nenhuma delas, também é constrangedor […] Se um robô consegue distinguir entre os dois tipos, essa é uma descoberta útil”.

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