Dezembrite: A Tristeza que Bate no Fim do Ano, Lidando com as Emoções Intensas no mês 12
Introdução
O período de fim de ano, marcado por festividades e reflexões sobre o ano que passou, nem sempre é sinônimo de alegria para todos. Muitas pessoas experimentam um conjunto de emoções negativas, conhecido como “dezembrite”.
Neste artigo, exploraremos o que é essa síndrome sazonal, seus sintomas e como lidar com ela.
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O Conceito de Dezembrite
A “dezembrite”, embora não seja um termo reconhecido pela psicologia ou psiquiatria, descreve um conjunto real de emoções associadas ao fim do ano. Esta síndrome é caracterizada por um aumento nas crises de depressão e ansiedade, muitas vezes desencadeadas por metas não alcançadas, pressões sociais e comparações injustas.
A Síndrome do Fim do Ano
Também conhecida como depressão de fim de ano ou síndrome do fim do ano, a “dezembrite” é considerada um Transtorno Afetivo Sazonal (TAS). Especialistas alertam que, se não diagnosticada e tratada adequadamente, essa condição sazonal pode evoluir para um transtorno recorrente, afetando significativamente a qualidade de vida.
A Mudança de Ano e Seus Impactos
A virada do ano é uma celebração comunitária que pode ser especialmente desafiadora para aqueles que lidam com transtornos mentais.
O psicanalista Érico Andrade destaca que a mudança de ano é sentida de forma aguda pela sociedade, tornando-se ainda mais dolorosa para indivíduos que sofrem de distúrbios psíquicos. O desconhecido do próximo ano pode gerar angústia adicional.
Gatilhos da Dezembrite
Diversos fatores podem desencadear a síndrome do fim do ano. Metas não atingidas, cansaço excessivo, luto familiar, comparações injustas, a busca por uma felicidade inalcançável e pressões sociais e financeiras podem contribuir para o agravamento desses sentimentos negativos.
Estratégias para Lidar com a Dezembrite
Segundo o psiquiatra José Carlos Rosa Pires de Souza, é crucial aceitar que nem tudo sairá como planejado e que está tudo bem. Evitar cobranças excessivas e planejamentos irrealistas é essencial. A busca pela individualidade, sem se deixar influenciar pelas expectativas alheias, pode ser um caminho valioso.
Buscando Ajuda Especializada
Em meio ao sofrimento psíquico associado à “dezembrite”, é fundamental buscar auxílio especializado. A depressão e o transtorno de ansiedade não fazem distinção de idade, gênero ou condição social. Tratamento adequado, tanto psicológico quanto psiquiátrico, é essencial para superar essas condições.
Conclusão
Lidar com emoções intensas no fim do ano é uma realidade para muitas pessoas, mas reconhecer esses sentimentos e buscar apoio são passos cruciais para a superação.
A “dezembrite” pode ser desafiadora, mas com o suporte certo, é possível enfrentar essa síndrome sazonal e iniciar o novo ano com mais equilíbrio emocional e bem-estar.
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