25% dos brasileiros já fizeram apostas em site e app perdeu dinheiro
APOSTAS ONLINE: A proporção que alega ter ganhado mais do que apostou é de 23% entre os entrevistados da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil
Os grandes investimentos em propaganda na TV e patrocínio nos grandes clubes de futebol podem explicar a febre dos apps de apostas no Brasil. A mais recente pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil apurou que um de cada quatro brasileiros com smartphone, ou seja, 25%, já fez apostas esportivas pelo celular.
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25% dos brasileiros já fizeram apostas e a maioria perdeu dinheiro
Esta é a primeira vez que a pesquisa analisou este segmento e a percepção é de que este é um mercado que deverá crescer entre os apostadores brasileiros, com o país vivendo uma febre de apps de apostas esportivas. Desde que foram legalizados, mas ainda com a sua regulamentação em debate no Governo e Parlamento, esses serviços conquistaram popularidade.
A pesquisa apurou que o perfil médio do apostador é homem, jovem e de baixa renda. Entre os homens, 33% já investiram dinheiro nesses serviços. A proporção cai para 18% entre as mulheres. Na análise por faixa etária o percentual é de 36% no grupo de 16 a 29 anos. A proporção cai para 24% entre aqueles de 30 a 49 anos, e desce para 14% no grupo com 50 anos ou mais.
Nas classes A e B, 22% dos usuários com smartphone já apostaram dinheiro nesses apps e o percentual é quase o mesmo na classe C: 21%. Mas sobe para 30% entre brasileiros das classes D e E. Ou seja, justamente quem tem mais a perder são os que mais experimentaram esses apps.
Entre perdas e ganhos, a maioria dos apostadores, 60%, reconhecem que perderam mais dinheiro do que ganharam nesses aplicativos. Outros 23% afirmam que ganharam mais do que perderam, enquanto 17% ficaram empatados, ou seja, nem ganharam, nem perderam dinheiro.
De acordo com a pesquisa, os apps e sites de apostas mais populares atualmente no Brasil são Bet365, Betano, Blaze, Pixbet e Sportingbet, nesta ordem.
Após forte crescimento, serviços de streaming ficam estagnados
Pela primeira vez nesta pesquisa não houve aumento no percentual de brasileiros com smartphone que assinam serviços pagos de streaming. No caso de música, a proporção ficou estável em 38%, na comparação com um ano atrás. Em serviços de filmes e séries, houve uma queda de dois pontos percentuais, o que está dentro da margem de erro, baixando de 66% para 64%.
Jogos no celular desabam
Em um ano caiu de 52% para 45% a proporção de brasileiros com smartphone que costumam
jogar no aparelho. A prática havia conquistado muita popularidade durante a pandemia, ultrapassando a casa dos 60%, mas diminuiu bastante após o fim do isolamento social. A tendência de queda do uso do smartphone para jogos verificada na edição anterior da pesquisa continua.
Uma boa notícia: O brasileiro quer aprender na telinha do celular
O mercado de ensino online acessado pelo celular avançou em um ano, passando de 47% para 54% a proporção de brasileiros com smartphone que já fizeram algum curso com aulas dentro de um app . O app líder nesse tipo de serviço é o Hotmart, apontado por 25% dos brasileiros que já estudaram no smartphone. Um ano atrás o Hotmart já era o líder, mas com um percentual menor, 19%. O YouTube, por sua vez, deu um salto e ultrapassou o Duolingo, sendo agora o vice-líder, mencionado por 18%.
Leitura de livros no celular cai de 47% para 40% os jornais estão estagnados em 10%
A proporção de brasileiros que afirmam já ter lido um livro no smartphone é de 40%. Na edição de dezembro de 2022 da pesquisa eram 47%. Enquanto o app Amazon Kindle mantém a liderança, o serviço nacional Skeelo avança aos poucos e já ameaça conquistar o segundo lugar que ainda está com o Google Play Livros. A preferência pelo Skeelo passou de 5% para 8% entre os leitores móveis em um ano, enquanto o Google Play Livros se manteve estável em 10%. A leitura de jornais e revistas no smartphone segue estagnada: somente 10% dos brasileiros possuem esse hábito. Veja e O Globo são os veículos mais lidos na telinha do celular. Folha e Estadão aparecem em seguida.
A pesquisa foi realizada entre 12 e 24 de abril de 2023 com 2.069 brasileiros com 16 anos ou mais que acessam a Internet e possuem smartphone, respeitando as proporções de gênero, idade, faixa de renda
e distribuição geográfica desse grupo. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais. O grau de confiança é de 95%. O relatório completo pode baixado em português e inglês AQUI
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