Consumo de Bebidas Energéticas e Riscos para a Saúde de Jovens
Cientistas alertam para risco das bebidas energéticas na saúde dos jovens, confira!
Uma nova revisão abrangente de estudos, publicada no Public Health Journal, destaca a ligação entre o consumo de bebidas energéticas e um aumento no risco de vários problemas de saúde, incluindo questões psicológicas e cardíacas entre jovens.
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Principais Descobertas da Revisão:
- Problemas de Saúde Mental:
- A revisão identificou uma relação consistente entre o consumo de bebidas energéticas e maior risco de problemas de saúde mental, como ansiedade, estresse, depressão, pânico e pensamentos suicidas.
- Problemas Cardíacos:
- Houve confirmação de riscos cardíacos, como arritmias cardíacas e aumento da pressão arterial, associados ao consumo dessas bebidas.
- Comportamentos Nocivos:
- O estudo indicou que os consumidores dessas bebidas eram mais propensos a comportamentos nocivos, como tabagismo, ingestão excessiva de álcool, uso de outras substâncias, comportamento sexual e de direção inseguros, violência e bullying.
- Desempenho Acadêmico e Hábitos de Vida:
- O consumo de energéticos também mostrou associações com pior desempenho acadêmico, má qualidade do sono e hábitos alimentares deficientes, incluindo a preferência por fast food.
Possíveis Mecanismos:
- Excesso de Cafeína: A revisão sugere que o impacto negativo pode estar relacionado ao alto teor de cafeína presente nessas bebidas, que muitas vezes contêm pelo menos 150 mg por litro, além de outros estimulantes.
Medidas Recomendadas:
- A autora principal, Amelia Lake, defende a necessidade de restrições à venda dessas bebidas para menores de idade.
Ações no Reino Unido e Brasil:
- No Reino Unido, apesar de uma consulta pública apoiar restrições à venda para menores de 16 anos, nenhuma ação significativa foi tomada.
- O Brasil possui um Projeto de Lei, o PL 455/2015, que busca proibir o consumo por menores de 18 anos, mas ainda está em análise.
Considerações finais
Essa revisão destaca a importância de abordar a questão das bebidas energéticas, considerando não apenas os riscos cardíacos já conhecidos, mas também os impactos na saúde mental e comportamental, especialmente entre os jovens.
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