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Consumo de Bebidas Energéticas e Riscos para a Saúde de Jovens

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Cientistas alertam para risco das bebidas energéticas na saúde dos jovens, confira!

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Uma nova revisão abrangente de estudos, publicada no Public Health Journal, destaca a ligação entre o consumo de bebidas energéticas e um aumento no risco de vários problemas de saúde, incluindo questões psicológicas e cardíacas entre jovens.

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Principais Descobertas da Revisão:

  1. Problemas de Saúde Mental:
    • A revisão identificou uma relação consistente entre o consumo de bebidas energéticas e maior risco de problemas de saúde mental, como ansiedade, estresse, depressão, pânico e pensamentos suicidas.
  2. Problemas Cardíacos:
    • Houve confirmação de riscos cardíacos, como arritmias cardíacas e aumento da pressão arterial, associados ao consumo dessas bebidas.
  3. Comportamentos Nocivos:
    • O estudo indicou que os consumidores dessas bebidas eram mais propensos a comportamentos nocivos, como tabagismo, ingestão excessiva de álcool, uso de outras substâncias, comportamento sexual e de direção inseguros, violência e bullying.
  4. Desempenho Acadêmico e Hábitos de Vida:
    • O consumo de energéticos também mostrou associações com pior desempenho acadêmico, má qualidade do sono e hábitos alimentares deficientes, incluindo a preferência por fast food.
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Possíveis Mecanismos:

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  • Excesso de Cafeína: A revisão sugere que o impacto negativo pode estar relacionado ao alto teor de cafeína presente nessas bebidas, que muitas vezes contêm pelo menos 150 mg por litro, além de outros estimulantes.

Medidas Recomendadas:

  • A autora principal, Amelia Lake, defende a necessidade de restrições à venda dessas bebidas para menores de idade.

Ações no Reino Unido e Brasil:

  • No Reino Unido, apesar de uma consulta pública apoiar restrições à venda para menores de 16 anos, nenhuma ação significativa foi tomada.
  • O Brasil possui um Projeto de Lei, o PL 455/2015, que busca proibir o consumo por menores de 18 anos, mas ainda está em análise.

Considerações finais

Essa revisão destaca a importância de abordar a questão das bebidas energéticas, considerando não apenas os riscos cardíacos já conhecidos, mas também os impactos na saúde mental e comportamental, especialmente entre os jovens.

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