A nova rede social que promove o bem-estar
O bilionário sul-africano, Elon Musk, deixou todos os usuários do Twitter preocupados, porém, todos sabem que a rede social do pássaro azul é tóxica desde seu nascimento. Aqueles que passam muito tempo no Twitter ficam desgastados com tamanha toxidade. Na verdade todas redes sociais possuem seu nível de toxidade.
Entretanto, muitos acreditam que isso seja um problema incontornável, porém, existe um aplicativo, apenas para convidados, o Somewhere Good, que foi desenvolvido pela equipe do Ethel’s Club, um clube para pessoas negras que nos últimos tempos virou uma plataforma de bem-estar.
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A plataforma arrecadou US$ 3,75 milhões em investimentos para realizar a construção de uma rede social nova que tenha como objetivo construir relações saudáveis para pessoas negras e outras pessoas sub-representadas.
A plataforma é uma tentativa de renovar o cenário das mídias sociais para que se tornem locais menos corporativos e mais agradáveis.
Praticamente todos os componentes do Somewhere Good oferecem uma experiência notavelmente diversa das plataformas de redes sociais que você utilizou anteriormente.
“Nós projetamos especificamente a experiência para se mover contra a hierarquia de muitas maneiras diferentes. Não há curtidas, nem seguidores. Não é um pergaminho infinito. Não há perfis, então não há como ver esses tipos de estatísticas”, diz Annika Hansteen-Izora, chefe de design. “Como é se você tem um aplicativo de mídia social que não está trabalhando com mercantilização e auto-branding, mas, em vez disso, como pode ser um espaço online que seja contra a hierarquia?”.
O início é uma interface singular que se baseou nas plantas da natureza e na estética delas. A experiência não é realizada através de um feed sem fim, pois começa com uma questão reflexiva como: “Como você se mantém presente?”, o que gera uma interação já de cara.
Até 24 pessoas podem responder as suas publicações diárias que são realizadas com a sua voz gravada. O motivo da voz gravada é porque elas compõem as tradições orais da cultura negra e são inerentemente íntimas.
Depois de responder para um prompt, o áudio do usuário torna-se uma conexão em cadeia que você poderá ouvir quando quiser. Sem realizar uma verificação com marcas azuis aos usuários que a rede social considera especial, como faz o Twitter e o Instagram, assim todos os usuários da rede social são iguais.
Por fim, aquele usuário que tiver mais respostas em seus compartilhamentos, terá o avatar evoluído ganhando mais pétalas de flores, portanto quanto mais respostas o usuário obter, mais pétalas ele terá.
“É como se você estivesse percorrendo um caminho de flores diferentes que crescem à medida que as pessoas adicionam suas próprias sementes à conversa”, diz Hansteen-Izora, que faz a relação entre conversas saudáveis aos jardins prósperos.