O Bitcoin já gasta mais energia sozinho do que a Argentina inteira. Além disso, uma única transação de Bitcoin atualmente equivale a 1,779.11 kWh, segundo o site Statista.com isso é equivalente à mais de 100.000 transações de um cartão Visa.
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Uma única transação de Bitcoin gasta o mesmo que uma casa Brasileira gasta durante 1 ano
Para efeito de comparação, uma residência Brasileira consome em média 152 kWh por mês. Isso equivale a aproximadamente 8,5% do gasto de uma transação de Bitcoin. A energia utilizada na transação serviria para alimentar uma residência Brasileira média durante cerca de 11 meses e meio.
A rede Bitcoin gasta mais energia em um ano do que a Argentina
Além disso, ao todo, a rede Bitcoin gastou em 2021 cerca de 121,05 Terawatt-hora (TWh), isso é superior ao gasto energético da Argentina, que consumiu 121 TWh e se aproxima ao da Noruega, que teve um consumo de 122,20 TWh.
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Ainda mais, esse valor corresponde a 0,56% do gasto energético do mundo inteiro.
Nem todos se opõem ao gasto energético
Podemos tirar várias conclusões a partir desses dados. Com certeza o Bitcoin é uma moeda muito volátil que ainda tem muitas perspectivas de crescimento e pode ser cada vez mais usada. O que aumentaria consideravelmente os gastos energéticos e sua pegada de carbono. É claro que existem argumentações às indagações feitas com relação aos gastos energéticos.
De acordo com Anthony Pompliano, um famoso investidor da moeda falou ao programa Squawk Box da CNBC, os cálculos podem não ser exatamente esses. Isso por que toda a rede do Bitcoin aparentemente é muito mais fácil de se calcular. Em compensação, a rede monetária vigente é muito mais complexa, e nos cálculos não estão inclusos os gastos energéticos “periféricos” que aumentam para suportar mais clientes.
“Eu acho que o argumento da energia é interessante, há dois pontos chaves que as pessoas esquecem neste argumento. O primeiro é que existe uma relação linear entre consumo de energia e o sistema do dólar, para dar suporte a mais usuários e mais transações, nós precisamos consumir mais energia, mais datacenters, mais agências bancárias, mais caixas eletrônicos, etc. A blockchain do Bitcoin, a camada 1, não tem essa mesma relação linear, ou seja, independente do número de transações em um bloco, há o mesmo gasto de energia. Conforme ele escala, o Bitcoin se torna mais eficiente porque você consegue agregar mais valor econômico em cada um desses blocos.”
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afirmou Anthony Pompliano.
É necessário também afirmar que existem famosas mineradoras que utilizam apenas energia renovável para as operações.
Enfim, com toda a certeza essa é uma discussão que ainda vai crescer muito. À medida em que a rede de transações de Bitcoin cresce, mais devemos nos preocupar com seus efeitos colaterais.
