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Por que os CEO’s querem seus funcionários de volta ao trabalho presencial, entenda

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A Real Motivação por Trás da Volta ao Trabalho Presencial: CEO’s e o Jogo das Políticas Corporativas

Introdução

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A recente onda de empresas pressionando seus funcionários a voltarem ao trabalho presencial tem sido um tema de debate acalorado. Muitos acreditam que a motivação por trás dessas ações não é simplesmente melhorar a produtividade da equipe, mas sim uma estratégia para forçar a saída de certos funcionários.

Neste artigo, exploraremos essa teoria e analisaremos as implicações dessa tendência crescente.

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A Pressão para o Retorno

De acordo com uma pesquisa conduzida pelo Resume Builder com mais de mil tomadores de decisão, surpreendentes 90% das empresas planejam forçar seus funcionários a retornarem ao trabalho presencial até o final de 2024. Além disso, quase 30% delas ameaçam demitir aqueles que não aceitarem essa exigência.

No entanto, essas pressões vão contra as preferências dos trabalhadores, conforme revelado por uma pesquisa do Bankrate, na qual sete em cada 10 funcionários em tempo integral preferem um horário de trabalho híbrido.

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CEO's
Suits / reprodução

Estratégia dos CEO’s: “Contrate Devagar, Demita Rápido”

A expressão “Contrate devagar, demita rápido” é conhecida por muitos no mundo dos negócios. A questão é se as empresas estão usando o retorno ao trabalho presencial como uma maneira sorrateira de se livrarem de funcionários que desejam sair por conta própria. Muitos CEOs parecem acreditar que conseguem prever quem optará por deixar a empresa em meio a essa mudança.

A Evolução das Políticas de Trabalho Remoto

Durante os anos de pandemia, muitas empresas anunciaram uma transição para um esquema de trabalho permanentemente remoto. Isso visava reter talentos e competir com gigantes da tecnologia que ofereciam vantagens como horários flexíveis. No entanto, muitos CEOs adotaram essa política apenas como uma resposta necessária, não como uma mudança genuína em suas filosofias de trabalho.

Em 2023, empresas continuam se preparando para uma recessão que ainda não aconteceu, e prédios de escritórios vazios decoram o horizonte das grandes cidades. A fim de reduzir os custos e forçar a saída de funcionários, muitas empresas estão implementando políticas de retorno ao escritório de maneira agressiva.

A Promessa Quebrada

O problema crucial é que em 2020, quando essas políticas foram introduzidas, as pessoas as entenderam como promessas quase permanentes para reter talentos. Muitos funcionários fizeram mudanças significativas em suas vidas com base nesses compromissos, como mudar de cidade ou estado para acomodar suas necessidades pessoais.

No entanto, as mudanças nas políticas de trabalho remoto estão quebrando essas promessas. Os efeitos a longo prazo disso podem ser tóxicos e prejudicar a confiança dos trabalhadores nas organizações.

Responsabilidade Corporativa

Nossa recomendação para os CEOs enfrentando essa decisão é que assumam a responsabilidade. Eles se beneficiaram ao reter talentos com políticas de trabalho remoto no passado e agora é hora de lidar com a redução da equipe de forma justa. Isso inclui oferecer pacotes de rescisão generosos para aqueles que confiaram nas promessas da empresa.

A estratégia de esconder-se atrás das políticas de retorno ao escritório disfarçadas como “construção de espírito de equipe” é uma abordagem covarde para um problema criado pelas próprias empresas. O momento exige transparência e uma abordagem ética que preserve a confiança dos funcionários no longo prazo.

Será realmente que faz sentido adotar esta postura mediante a expansão e liberdade de um modelo híbrido e aberto de trabalho?

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