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Ozempic e Wegovy: o que são e quem pode usar estes medicamentos?

Especialista explica sobre os medicamentos Ozempic e Wegovy

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Ozempic e Wegovy: o que são e quem pode usar os medicamentos?

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Médico da Liti Saúde explica sobre esses medicamentos que têm gerado dúvidas e despertado a curiosidade dos brasileiros 

 

No início do ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do medicamento Wegovy, nome comercial da Semaglutida na dose de 2,4mg, para o tratamento da obesidade e do sobrepeso associado a outras doenças, como o diabetes e a hipertensão arterial.

Além dessa nova aprovação, o Ozempic (Semaglutida nas doses de 0,25, 0,5 e 1mg) que é aprovado no Brasil para o tratamento do diabetes, vem sendo usado também o-label (sem indicação formal em bula) para o tratamento da obesidade, já que o princípio ativo é a mesma substância do Wegovy, a Semaglutida.

Ambos são fabricados pela empresa, Novo Nordisk e a substância dos medicamentos é um análogo do hormônio GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon-1). Apesar de já ter sido aprovado pelos órgãos regulatórios, o Wegovy só deve chegar ao Brasil em 2024. Já o medicamento Ozempic pode ser utilizado pelos brasileiros desde 2018.

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Especialistas da Liti Saúde alertam sobre as medicações, dizendo como funcionam, o que é preciso entender, para que servem, quais os efeitos colaterais e não usar sem prescrição e acompanhamento médico.

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Remédio para emagrecer

Quem nunca ouviu (ou mesmo disse) a frase: “Tomei remédio e emagreci. Mas quando parei, engordei tudo de novo”. Sim, isso é um fato que só corrobora o quanto uma medicação bem indicada pode ser efetiva no tratamento da obesidade.

Muitas medicações têm sido desenvolvidas nos últimos anos e com resultados realmente significativos. No entanto, como toda medicação para doença crônica, é importante salientar que seus efeitos só ocorrem enquanto você estiver em uso. O conceito de “remédio para emagrecer” precisa ser abandonado e substituído pelo conceito de “remédio para tratamento da obesidade”.

Dessa forma, o uso de forma contínua pode ser uma realidade para muitas pessoas ( e ainda bem que hoje temos medicações seguras com as quais podemos contar).

 

As canetinhas

As medicações aprovadas para uso no Brasil que apresentam os melhores resultados são o Saxenda (liraglutida) e o Ozempic (semaglutida), ambas de aplicação subcutânea.

Enquanto usando Saxenda 63% dos pacientes perderam mais que 5% do peso corporal, e 33,1% mais que 10% do peso corporal no período de 12 meses, utilizando Ozempic observou-se uma perda média de 14,9% no mesmo período. Para se ter ideia do avanço, medicações mais antigas atingem em torno de 5% de perda de peso.

 

Muita gente usando Ozempic errado

Um dos maiores limitantes para a difusão do uso do Ozempic em pacientes com indicação clínica é o seu alto custo. Enquanto a dose máxima recomendada para o tratamento do diabetes é de 1 mg, para o tratamento da obesidade a dose preconizada é 2,4 x maior. Devido ao preço e possíveis efeitos colaterais, grande parte dos pacientes não atinge a dose recomendada, o que ocasiona resultados inferiores aos descritos na literatura.

Além disso, o efeito da medicação se dá através da perda de apetite, o que faz com que as pessoas comam menos e que não necessariamente comam melhor. Dessa forma, embora na balança e nas roupas elas notem a diferença, nem sempre esses resultados se refletem em um metabolismo mais saudável.

 

Falta nas farmácias

Um dos fenômenos que tem acontecido recentemente é a falta de Ozempic nas farmácias. Por ser uma medicação que não necessita de prescrição médica para ser comercializada, muitas pessoas acabam se automedicando, o que fez com que ele sumisse das prateleiras. Esse fato é preocupante, não somente por prejudicar os pacientes que realmente tem indicação clínica, mas também pelo risco que essas pessoas têm de complicações decorrentes do seu uso sem supervisão.

Uma perda de peso não monitorada e não acompanhada de reeducação alimentar e mudança de estilo de vida acarreta em perda de massa muscular, sendo um atalho cujo ponto final já é bem conhecido: reganho de peso muitas vezes superior ao peso inicial.

 

Novas drogas

Uma das promessas para os próximos meses é a chegada no Wegovy. O Wegovy contém o mesmo princípio ativo do Ozempic, a semaglutida. A única diferença é que a caneta do Wegovy já virá preparada para a dosagem preconizada para o tratamento da obesidade, que é de 2,4 mg. A caneta do Ozempic apresenta uma dose máxima de 1 mg, sendo que para atingir 2,4 mg o paciente precisa usar 2,4 doses.

 

Mounjaro

Muito tem se falado sobre o lançamento de uma nova droga, o Mounjaro (tirzepartida). Enquanto que o Ozempic e o Saxenda são medicações conhecidas como análogos de GLP-1 por mimetizarem um hormônio que atua em áreas do cérebro humano importantes para a regulação do apetite, a tirzepatida atua não somente dessa forma mas também como análoga de GIP, uma outra molécula que também tem ação no controle da fome e saciedade no nosso sistema nervoso central. Assim como o Ozempic, ele também é de uso subcutâneo semanal.

 

Os resultados com o uso da tirzepatida são muito animadores e superiores a todas as medicações já em uso para o tratamento da obesidade. Com uma análise de 2.539 participantes adultos não diabéticos durante um ano e meio, a média de perda foi de 15% do peso, mas alcançou até 20,9% entre os voluntários que receberam doses maiores. Neste último grupo, a diferença representou até 23,6 kg a menos.

Os efeitos colaterais mais esperados são semelhantes aos demais medicamentos com mecanismo de ação semelhante (Saxenda e Ozempic) que incluem náuseas e alterações do trato gastrointestinal.

 

A obesidade é uma doença crônica e multifatorial, e o seu tratamento envolve também múltiplos fatores que merecem ser bem conduzidos por uma equipe de saúde especializada e centrada em promover o emagrecimento preservando a saúde do indivíduo como um todo. Esse cuidado pode envolver o uso de medicamentos e com certeza contará com a inserção de novos hábitos e com as mudanças no estilo de vida.

A reeducação alimentar e outras mudanças do estilo de vida são objetivos indispensáveis na jornada por uma vida mais saudável e o uso de medicamentos, quando necessário, são bem vindos e têm o seu importante papel em ajudar o indivíduo nessa jornada.

 

Sobre a Liti 

A Liti é a primeira healthtech que foca em resolver a dor do sobrepeso e da obesidade de um jeito humanizado e completo no Brasil. A jornada é 100% online e conta com o apoio de um time de saúde multidisciplinar (médico, nutricionista, cientista comportamental e educador físico). A empresa possui uma balança de bioimpedância com alto nível de precisão que é capaz de analisar a sua composição corporal (quantidades de gordura e de massa muscular).

Conectada ao aplicativo da Liti, possibilita um profundo entendimento sobre como você reage a diferentes combinações de nutrientes ao longo do dia (dietas com composições diferentes de grupos de alimentos). A Liti une o melhor da ciência para trazer facilidade às pessoas que já testaram outras alternativas ou que estão pela primeira vez nessa jornada e garante ser a última solução a ser testada.

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