The Last of Us: O Sucesso por Trás da Série da HBO e O Que Ela Nos Ensina
Série recordista da HBO inspirado em um jogo, como The Last of Us se consolidou como uma das melhores adaptações dos games e a importância da obra. Confira!
Mas o que podemos aprender com a série sobre como criar experiências de sucesso? Podemos dizer que o design de experiência desempenha um papel fundamental, mexendo não apenas com a curiosidade, mas também com as emoções do público, tanto no mundo digital quanto na vida real. Como chegamos a essa conclusão?
The Last of Us e sua incrível narrativa
Para além de um bom roteiro e personagens cativantes (sem spoilers, é claro), a adaptação do jogo para a tela conseguiu capturar o contexto e transformar a história em uma experiência tangível para o público.
A produção proporciona uma imersão real e emocionante, trazendo os mesmos atores que inspiraram a criação dos personagens do jogo para interpretá-los na série. Além disso, os cenários e as cenas são recriados com detalhes fiéis à produção original.
O marketing se tornou uma “conversa íntima” com os fãs do jogo e da série
Para o criador do jogo e da série, Neil Druckmann, manter a fidelidade à essência do jogo era uma prioridade. Para isso, foi desenvolvida uma estratégia promocional de dois anos, liderada pela vice-presidente de marketing da HBO, Emily Giannusa.
Entre as estratégias adotadas estavam várias ativações experimentais, digitais e sociais, lançamento de conteúdos extras para alimentar a ansiedade dos fãs e uma estratégia ativa de escuta do público.
Por que The Last of Us é tão bom?
É inegável que o jogo apresenta uma história dramática muito bem construída, com personagens desenvolvidos e momentos de tensão e tristeza. Por isso, podemos afirmar que tanto a série quanto o jogo são bem-sucedidos, pois abordam dores que são comuns a todos nós.
Joel é um pai triste, uma pessoa sem rumo que, aos poucos, redescobre a importância das pessoas ao seu redor. Ao mesmo tempo, acompanhamos o amadurecimento de Ellie e a perda de sua inocência.
Portanto, para aqueles que apreciam séries como Stranger Things, a série da HBO promete oferecer cenas igualmente emocionantes sobre traumas e relacionamentos. Além disso, os atores escolhidos para a adaptação não deixa a desejar. Pedro Pascal, conhecido por seus papéis em The Mandalorian e Game of Thrones, e Bella Ramsey, também de GoT, trazem a dose certa de drama e tensão para suas interpretações.
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O que The Last of Us nos ensina?
A superação do luto
Joel e Ellie passaram por situações traumáticas e perdas repentinas, e tudo se tornou ainda mais difícil quando tiveram que enfrentar esses momentos sem ter alguém ao seu lado. Os personagens carregam consigo as marcas do luto durante todo o jogo e aprendem que não podem ser consumidos pela morte, que os rodeia constantemente.
A relação paternal
O desenvolvimento da relação entre Joel e Ellie é duro e extremamente complexo. No início, Ellie é apenas uma mercadoria a ser transportada até um objetivo que trará um retorno financeiro. No entanto, ao longo do tempo, a aproximação entre eles transforma a dor de ambos em uma reconexão com os pequenos prazeres de estar junto de alguém em uma vida tão angustiante.
Ética e moral em tempos difíceis
No meio do caos, todas as pessoas sobreviventes são confrontadas com decisões difíceis. E todas as ações têm consequências! Joel e Ellie são pessoas comuns, sem treinamento específico, vivendo em constante tensão, sabendo que podem ser atacados a qualquer momento. Eles precisam lutar para sobreviver ou morrerão.
Mas quem é o herói e quem é o vilão? Esses dilemas são apresentados de forma brilhante na narrativa. Afinal, os personagens estão mais preocupados em permanecer vivos do que em seguir os valores que os tornam humanos, respeitosos e sociáveis.
A importância da saúde mental
Em um mundo anormal que desmorona a cada instante, não há muitas formas de prazer e descanso. Isso leva todos os sobreviventes ao extremo do cansaço físico e mental. Eles carregam traumas não tratados e não têm ninguém em quem confiar para aliviar um pouco da dor.
Ellie, Joel e outros personagens mostram claramente os resultados quando não há cuidado com a saúde mental. Seus comportamentos e relacionamentos refletem todo o sofrimento que carregam em suas mentes.
Em suma, a série The Last of Us da HBO nos ensina a importância de criar experiências imersivas e emocionantes, onde o público possa se conectar emocionalmente com os personagens e a narrativa. Além disso, a história nos leva a refletir sobre temas profundos, como luto, relacionamentos, ética e saúde mental. The Last of Us é muito mais do que um simples jogo ou série, é uma experiência.
No entanto, o que podemos aprender sobre a geração de experiências bem-sucedidas a partir dessa série? Podemos afirmar que o design de experiência, que desperta não apenas a curiosidade, mas também as emoções do público, tanto no âmbito digital quanto na vida real, desempenha um papel crucial nesse processo.
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