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Filme de 2021 Mostra Como a Inteligência Artificial Vai Destruir Nosso Mundo

Filme da Netflix retrata a fragilidade e o fim da humanidade pelas mãos da inteligência artificial. Confira mais detalhes sobre essa produção de 2021.

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Em “Oxigênio” (2021), dirigido por Alexandre Aja, uma atriz assume a tarefa desafiadora de retratar a sensação de estar à beira da morte, presa em um espaço minúsculo, expressando a solidão causada pela inteligência artificial e reafirmando a superioridade da humanidade. Esse é um argumento que o cinema tem explorado cada vez mais, como vemos em filmes como “Ela” (2013), dirigido por Spike Jonze, que repagina o conceito do homem dominado pela máquina de uma forma única.

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Oxigênio
Filme faz uma reflexão sufocante sobre o uso da Inteligência Artificial. Imagem: Reprodução/Netflix

No filme francês “Oxigênio”, dirigido por Alexandre Aja, Elizabeth Hansen interpreta a personagem principal, uma geneticista que acorda em uma cápsula criogênica sem memória do que está acontecendo e precisa encontrar uma maneira de escapar antes de ficar sem oxigênio. Ela conta apenas com um dispositivo chamado MILO e precisa recorrer à sua memória para encontrar uma solução.

Um tema clássico presente em “Oxigênio” é o da máquina que se rebela e tenta substituir os humanos. Isso nos remete a filmes como “2001: Uma Odisseia no Espaço” (1968), dirigido por Stanley Kubrick, que aborda questões existenciais sobre o papel do homem diante do avanço da tecnologia e especulações sobre a vida em outros planetas.

No filme, o computador HAL 9000, assim como o MILO em “Oxigênio”, executa suas funções com eficiência, mas em algum momento algo dá errado e a protagonista se vê perdida e à mercê das decisões frias do sistema. Isso mostra um certo cinismo e perversão presentes nessas máquinas, que foram criadas pela natureza humana, muitas vezes marcada pela maldade.

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Outro filme que aborda essa temática é “Ex_Machina: Instinto Artificial” (2015), dirigido por Alex Garland, onde a personagem Ava é um dispositivo que desperta reflexões sobre a humanidade e o desenvolvimento de inteligência artificial avançada. No entanto, em “Oxigênio”, a protagonista não está na Terra, ela está em outro planeta, o que levanta discussões sobre a possibilidade e a necessidade de criar um modelo aprimorado do ser humano.

O diretor Alexandre Aja traz suas próprias proposições sobre o futuro e suas implicações, sem reinventar a roda, mas apresentando a história de forma direta e envolvente.

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“Oxigênio” é um filme que coloca o público em uma situação inusitada, mesclando elementos despretensiosos com temas sérios. Conforme a personagem se apega a criaturas desconhecidas, o homem abre mão de sua humanidade, tornando-se mais frágil e infeliz. Esse tema é explorado pelo cinema há décadas e nos faz refletir sobre nossa própria condição e o avanço da tecnologia.

O filme de Aja nos confronta com a realidade de que estamos cada vez mais dependentes de máquinas e nos questiona até que ponto estamos dispostos a renunciar nossa humanidade em troca de comodidade e progresso tecnológico. Essa reflexão é válida há muitos anos e continua relevante nos dias de hoje.

Com uma abordagem simples e uma atmosfera envolvente, “Oxigênio” nos convida a refletir sobre o nosso papel como seres humanos em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia, e nos lembra que, apesar de todos os avanços, nossa humanidade e nossa capacidade de pensar e sentir continuam sendo elementos essenciais que nos distinguem das máquinas.

Oxigênio (2021)

No filme “Oxigênio”, uma mulher desperta em uma cápsula criogênica sem memória de sua identidade ou como chegou lá. Presa e acompanhada apenas pela inteligência artificial MILO, ela precisa vasculhar suas vagas lembranças em busca de uma maneira de se libertar antes que seu suprimento de oxigênio acabe. Inicialmente, o filme parece ser um suspense de ficção científica, mas logo se revela uma forma do diretor Alexandre Aja e da roteirista Christie LeBlanc lidarem com o isolamento experimentado durante a pandemia da Covid-19.

A personagem principal, interpretada por Mélanie Laurent (conhecida por seu papel em “Bastardos Inglórios”), enfrenta momentos de agonia, luta contra a máquina e se desespera, mas percebe que isso só consome seu oxigênio mais rapidamente. Tentando se acalmar, ela utiliza o computador para pedir ajuda e compreender como escapar dessa situação angustiante.

Confira o trailer

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