Pelo menos 800 pessoas morreram em 3 meses devido à desinformação sobre o Coronavirus
Pelo menos 800 pessoas morreram como resultado de desinformação sobre o novo Coronavirus nos primeiros 3 meses de 2020, segundo um artigo na BBC.
Aproximadamente 6.000 pessoas foram hospitalizadas por causa de informações falsas online. Foi o que concluiu um novo estudo do American Journal of Tropical Medicine and Hygiene.
“A desinformação alimentada por rumores, estigmas e teorias da conspiração pode ter implicações potencialmente graves nas pessoas caso seja priorizada. Ao invés de tratamentos e precauções baseadas em evidências científicas. As agências de saúde devem rastrear a desinformação associada ao COVID-19 em tempo real e envolver as comunidades locais, o governo e as partes interessadas para desmistificar a desinformação “, indica o estudo.
Além disso, o estudo relata que pessoas ficaram gravemente feridas ou faleceram como resultado de seguir conselhos que podem ter parecido confiáveis, como comer grandes quantidades de alho ou alimentos não comestíveis – ou tomar certas vitaminas para tratar infecções. Outra desinformação sugere que as pessoas podem autodiagnosticar COVID-19 prendendo a respiração por um determinado período de tempo.
A BBC ainda relatou que as mídias sociais também ajudaram as pessoas a vender ou comercializar remédios falsos contra o coronavírus. Bem como suplementos que são alvejantes diluídos.
O estudo descobriu que plataformas de mídia social, governos e agências internacionais deveriam fazer mais para limitar a disseminação de desinformação.
“Facebook, Twitter e jornais online foram identificados como as melhores plataformas para monitorar desinformação e dissipar rumores, estigma e teorias de conspiração entre o povo em geral”, escreveram os autores do estudo.
No Brasil, a grande campanha do governo para promoção de medicamentos sem comprovação científica como a Cloroquina apenas agravam esse tipo de caso.
Via Business Insider