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Use a criatividade em momentos de crise

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Em momentos de crise use a criatividade para enxergar oportunidades.

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Os episódios da última semana sobre trabalho análogo a escravidão nos trouxe uma bela oportunidade para refletir sobre o papel das empresas e marcas.

Bora entender essa situação com a ajuda do Ricardo Dini, especialista em comunicação e marketing.

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Se bem conduzidas, as crises podem ser grandes oportunidades para empresas amadurecerem, aprendendo com os próprios erros e promovendo mudanças relevantes para si, para o mercado e para a comunidade.

Nos últimos dias, a Serra Gaúcha ganhou projeção nacional após a descoberta de que trabalhadores terceirizados da colheita da uva estavam submetidos a condições análogas à escravidão.

A empresa que cometeu o crime prestava serviço para grandes vinícolas da região, que vieram a público prestar esclarecimentos. Em suas notas oficiais, disseram desconhecer as irregularidades.

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Criatividade na gestão de crise

Em uma gestão de crise, a primeira impressão é a que fica e é a que ganha maior repercussão. É necessário ter agilidade e assertividade na primeira manifestação pública. Submeter trabalhadores a essas condições é desumano, ilegal e de uma proporção avassaladora. Não é possível minimizar o fato ou se eximir do ocorrido.

O primeiro passo para as organizações envolvidas é reconhecer o erro e assumir sua participação no ocorrido. Este é o momento de se mostrar genuinamente preocupado com o que aconteceu e, sobretudo, agir para solucionar o problema. 

O segundo passo é se propor a prestar assistência imediata às vítimas e se colocar ao lado delas ao apontar o que pode ser feito para auxiliar os trabalhadores prejudicados. Eles terão seus direitos assegurados? Terão o apoio psicológico necessário? Seus algozes serão responsabilizados? Terão alimentação, hospedagem ou transporte para retornar às suas casas?

O terceiro passo é comunicar a criação de um comitê de crise para estabelecer novas políticas e protocolos internos rigorosos, para que esse tipo de situação não se repita. Por fim, as empresas devem criar ações afirmativas de combate ao que lhes gerou a crise, com programasinternos de capacitação, de educação ao mercado e à comunidade, e a promoção de campanhas de repúdio e conscientização sobre o tema.

Considerações finais

Os consumidores do século 21 querem conhecer o caráter e se identificar com o propósito das marcas que consomem. Um produto de qualidade não é mais o suficiente para manter a fidelidade dos clientes. O mercado tem a expectativa de conhecer com transparência qual o impacto das empresas e o seu papel na sociedade.

Ricardo Tonet Dini é CEO da Dinâmica Conteúdo Inteligente e Diretor de Comunicação da CIC Caxias.

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