Apps de compra: tendências para o final de 2022!
Ao que tudo indica, os investimentos feitos em torno do marketing mobile (apps de compra) caíram significativamente, em torno de 50% em julho deste ano, em detrimento do mesmo período em 2021. Nesse sentido, é importante destacar que esses dados vão de encontro com a pesquisa global realizada pelo The State of E-commerce App Marketing, e assinada pela AppsFlyer, uma empresa que trabalha com a mensuração e análise de dados.
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Em vista disso, neste ano, até mês de julho, os gastos que foram feitos em aplicativos de compras chegaram a cerca de 6,1 bilhões de dólares. Nessa perspetiva, e acordo com o estudo, entre as aplicações para o arrefecimento estão o aumento do custo de mídia do sistema operacional da Apple, o iOS. Os investimentos em torno do iOS voltaram aos patamares que antecederam a pandemia da Covid-19, além de também ter sido afetado diretamente por alguns problemas macroeconômicos.
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Não obstante, no iOS, também ocorreu um salto de 60% no que tange o Custo por Instalação (CPI) na comparação dos anos que foram abordados na pesquisa. Já no sistema Android, o sistema operacional do Google entre o mês de abril e o mês de julho deste ano, ocorreram aumentos de 30% em relação à CPI. Por conseguinte, é importante destacar que a instalação de aplicativos voltados ao e-commerce também registraram quedas nos percentuais.
Nos dois sistemas citados anteriormente, o Android e o iOS, tiveram quedas de -5% e -4%, respectivamente. Além disso, é importante destacar que a Índia foi na contramão dessa movimentação global, visto que ganhou tráfego significativo na aquisição de usuários. De acordo com Marlon Luft, diretor de marketing da AppsFlyer, a queda nos investimentos de marketing mobile está ligada à abertura do comércio “tradicional”, presencial.
“Houve saturação na pós-pandemia. O medo da recessão ainda fez com que as empresas tirassem o pé das campanhas de instalação de aplicativos. Porém, o mercado ainda está crescendo. A estimativa deste ano é que o setor cresça por volta de 10%, ainda ocupando a casa de dois dígitos”, aponta. Por fim, vale mencionar que os especialistas estão otimistas com o final do ano, visto que ainda terá a Black Friday e festas de final de ano, bem como a Copa do Mundo no Qatar. “Os apps têm uma perspectiva diferente. Com a Black Friday e as vendas de final de ano, é oportunidade única para as empresas que querem aumentar o engajamento e fidelizar o usuário”, acrescenta.
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